Na recente entrevista ao jornal A Bola, publicada na edição desta terça-feira, Artur Soares Dias abordou e clarificou as circunstâncias controversas envolvendo o anúncio do fim da sua carreira como árbitro e o dia de piscina que coincidiu com a presença de Jorge Nuno Pinto da Costa, ex-presidente do FC Porto.
“Aterro na Arábia e sou surpreendido com um vídeo, que nem sabia que existia, e com a comunicação do término da carreira. Foi tudo precipitado de forma errada e não faz sentido o que aconteceu”, começou por dizer.
“Eu tenho direito, enquanto pessoa — ainda que não possa dissociar, pois tenho de estar com respeito, com educação, com princípios — de estar com amigos. E fui convidado para ir a uma festa de um amigo, o doutor Fernando Póvoas, que me convidou para ir a casa dele com a família ver os animais que ele tem”, continuou.
“Pela primeira vez fui. E fui surpreendido com a presença de outras pessoas, entre elas Jorge Nuno Pinto da Costa (…). Se soubesse que ele lá estava não iria. Temos de nos proteger muito porque a sociedade não vê isto com bons olhos”, disse ainda.
“Nunca privei com dirigentes de clubes, não era agora que teria necessidade disso. Não por ser Pinto da Costa, mas por ser um dirigente ou ex-dirigente”, concluiu.