Na Cimeira dos Presidentes, FC Porto e Benfica assumiram uma posição clara contra a continuidade da Taça da Liga, mesmo perante o novo modelo apresentado pela Liga Portugal, que ambicionava integrar todos os clubes profissionais. Nacional e Paços de Ferreira mostraram-se igualmente recetivos ao cenário de extinção da prova.
A proposta em análise incluía uma competição faseada ao longo da época, com jogos durante Datas FIFA para os clubes que não participam nas provas europeias. Um dos pontos principais era a criação de um torneio preliminar à imagem das qualificações da Liga dos Campeões, em que cada equipa disputaria entre dois e seis partidas, determinando um ranking final. Os quatro mais bem classificados juntariam os quatro primeiros da edição anterior da Liga portuguesa.
Mesmo com estas sugestões, o destino da Taça da Liga continua indefinido. Fontes citadas pelo Record explicam que os clubes contrários à continuidade alegam que a prova é financeiramente pouco atrativa e contribui para o excesso de jogos durante a temporada. Já Reinaldo Teixeira sustenta que existe margem para aumentar receitas e que o objetivo continua a ser manter e reformular a competição, recordando que a temporada 2026/27 já está contratualmente assegurada.
A Liga Portugal apresentou ainda uma proposta para alargar o playoff de subida, envolvendo as equipas entre o 3.º e o 5.º lugar da 2.ª Liga, que disputariam a promoção com o 16.º da Primeira Liga, mantendo-se a subida direta dos dois primeiros. Contudo, perante o contexto de renegociação dos direitos televisivos, a maioria dos clubes considera que não é oportuno proceder a alterações profundas nos formatos das competições.
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