Foi um momento histórico para Cristiano Ronaldo: o capitão português foi expulso pela primeira vez em 226 jogos pela Seleção Nacional, somando a sua 13.ª expulsão como profissional. A consequência direta foi a sua ausência no próximo jogo contra a Arménia.
Embora o regulamento da FIFA preveja uma suspensão automática de um jogo para expulsões, a agressão violenta — como a cotovelada que Ronaldo aplicou em Dara O’Shea — pode resultar num castigo de três partidas, o que significaria que Ronaldo ficaria fora dos dois primeiros jogos do Mundial, caso Portugal se qualifique diretamente, ou ainda do playoff, se este for necessário.
A expulsão de Ronaldo ocorreu aos 61 minutos, depois de o árbitro Glenn Nyberg, alertado pelo VAR, ter revisto as imagens e alterado a sua decisão.
O cartão amarelo dado inicialmente foi substituído por um vermelho direto. A reação do capitão português não se fez esperar: simulou lágrimas, em tom irónico, para zombar das queixas do jogador irlandês e aplaudiu sarcasticamente os festejos dos adeptos irlandeses.
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À saída do campo, ainda fez questão de trocar algumas palavras com os membros da equipa irlandesa, tranquilizou Ricardo Carvalho, dizendo que estava “calmo”, cumprimentou o selecionador adversário e seguiu para os balneários