Na Hungria, Cristiano Ronaldo voltou a ser sinónimo de recorde. O penálti convertido em Budapeste abriu o marcador para Portugal e abriu também mais uma página no livro de feitos pessoais do capitão. Era o golo número 141 com a camisola das quinas, mas sobretudo o 39.º em jogos de qualificação para Mundiais.
Esse número coloca-o ao lado de Carlos Ruiz, lenda da Guatemala, que marcou precisamente 39 vezes no apuramento para campeonatos do mundo entre 1998 e 2016. Um homem que se despediu com 133 internacionalizações e 68 golos, mas sem a experiência de estar numa fase final.
Cristiano, pelo contrário, não só esteve em vários Mundiais como ainda tem no horizonte o de 2026. E com quatro jogos por disputar até lá, a probabilidade de ultrapassar Ruiz é elevada. O apetite goleador que mantém aos 39 anos parece dizer o resto: ainda não se cansou de bater recordes.