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Milhões de Pinto da Costa estão desaparecidos e há várias teorias

A morte de Jorge Nuno Pinto da Costa, ocorrida em 15 de fevereiro de 2025, tem gerado um intenso debate sobre a divisão de bens do ex-presidente do FC Porto, que esteve à frente do clube durante 42 anos. A revelação de que, ao contrário do que muitos poderiam esperar, Pinto da Costa não deixou uma fortuna considerável, levanta questões sobre sua vida pessoal e financeira.

De acordo com o testamento do ex-dirigente, apenas um apartamento T1 está registado em seu nome, sem indícios de grande riqueza, o que contrasta com os 1 milhão de euros anuais que teria recebido como presidente e a venda de ações do clube por 350 mil euros. Este facto tem surpreendido muitos, dado o longo e bem-sucedido percurso de Pinto da Costa à frente do FC Porto.

No seu último livro, Azul até ao Fim (lançado em outubro de 2024), Pinto da Costa expressou a sua preocupação com a divisão dos seus bens e as relações entre os filhos após a sua morte. O ex-presidente estava preocupado com os possíveis conflitos familiares e as dificuldades que os filhos poderiam enfrentar ao lidar com a partilha dos bens.

O seu amigo e médico, Fernando Póvoas, também afirmou que Pinto da Costa alertou a sua família, dizendo que não há dinheiro escondido em contas no estrangeiro e que o que possuía estava apenas no banco, longe da imagem de grande fortuna que muitos poderiam supor. Segundo Póvoas, Pinto da Costa desejava deixar claro que a sua herança não corresponderia às expectativas criadas em torno do seu nome.

Contudo, a falta de uma fortuna substancial e a simplicidade do seu património levantaram suspeitas. Há quem acredite que poderá ter existido um acordo secreto com o seu filho Alexandre, com quem manteve uma relação distante durante anos, mas que se sabe que estava mais presente nos últimos tempos da vida do pai. Este acordo, se existiu, poderia explicar a ausência de bens consideráveis no nome de Pinto da Costa.

A divisão da herança do ex-presidente do FC Porto promete continuar a ser um tema de discussão, especialmente devido às especulações sobre a sua verdadeira situação financeira e os possíveis conflitos familiares que podem surgir. O legado de Pinto da Costa vai muito além dos números, mas a falta de um grande património financeiro deixa muitas perguntas sem resposta.

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