O presidente do Arouca, Carlos Pinho, e a sua esposa sentaram-se hoje no banco dos réus do Tribunal da Feira, juntamente com mais oito pessoas, num processo de fraude fiscal que poderá ter causado um rombo superior a 1,1 milhões de euros aos cofres do Estado.
Segundo o Ministério Público, entre 2011 e 2016 foram utilizadas faturas falsas de combustíveis e pedra para obter benefícios ilegítimos em IVA. A empresa ligada a Carlos Pinho terá emitido sozinha documentos fictícios que somam 673 mil euros.
No total, o processo envolve sete indivíduos e três empresas, enquanto um arguido considerado contumaz será julgado separadamente. Na primeira sessão, nem Carlos Pinho nem a esposa marcaram presença.
O principal arguido é um empresário da construção civil já condenado em 2017 por fraude fiscal qualificada.
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