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Ricardo Horta quebrou o silêncio e fez várias revelações sobre o SL Benfica

O futebol tem dessas ironias. Ricardo Horta, o jogador com mais jogos e golos na história do SC Braga, começou por ouvir um “até já” que virou um “nunca mais”.

O Benfica disse-lhe que seria emprestado, que iam manter contacto. Mas o telefone nunca tocou. Era franzino, num tempo em que a formação mudava de paradigma — o espaço para jogadores como ele parecia escasso.

«Passei oito anos na formação do Benfica e houve três anos que joguei com atletas mais novos. Na altura, as opções acabaram por ser outras. A formação do Benfica mudou um bocadinho e, nessa altura, um jogador franzino não tinha como jogar. Nos sub-17, fui dispensado. Quer dizer, não me dispensaram, disseram que ia ser emprestado e que me iam manter o contacto comigo, mas esse contacto nunca chegou.»

Foi em Setúbal que cresceu, em Málaga que evoluiu e em Braga que se eternizou. Hoje, aos 29 anos, é mais do que capitão: é símbolo, é história, é prova viva de que o futebol é feito de reviravoltas.

De uma promessa adiada, nasceu um legado que ninguém mais pode ignorar.

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