No rescaldo do desaire no Estádio do Dragão (0-2), diante do FC Porto, Luís Freire admite que não ficou «contente» com a exibição dos vila-condenses, apesar de reconhecer melhorias na segunda parte, contra uma equipa azul e branca motivada pelo bom momento que atravessa.
«O jogo não é difícil de analisar. Pior entrada em campo era impossível. Dá uma confiança grande ao FC Porto, uma equipa que vem de vitorias, e marca o 1-0 aos 18 segundos. Para nós tornou-se muito complicado. Os jogadores tentaram, mas não estava a dar resultado. Com o 2-0, o jogo torna-se perigo a nível emocional. Tive de fazer alguma coisa, porque precisava de alguma estabilidade. Quando as coisas não resultam, a culpa não é de três jogadores, é do treinador. Não gosto de o fazer [três substituições ainda no primeiro tempo], mas faz parte do meu trabalho. Quem entrou tentou equilibrar a equipa», começou por afirmar o técnico dos rio-avistas, em alusão às três substituições que efetuou aos 37 minutos.
A expulsão de Patrick William, ainda antes do intervalo, uniu a equipa para uma exibição mais segura na segunda parte. «Tivemos a contrariedade de perder um jogador antes do intervalo, mas conseguimos unir-nos, com muito esforço e mérito dos jogadores. Conseguimos não sofrer mais nenhum golo. Temos de ser realistas e concretos com o que vimos do jogo. Temos visto os jogos dos grandes e os resultados que têm conseguido. Soubemos estar em campo até ao fim. Não estou contente com a exibição», assumiu ainda Luís Freire.