“As decisões são em função do adversário, foi sempre assim que decidi e o André [Almeida] é testemunha disso. O que conta são as características dos nossos jogadores, o momento de cada um. Vamos seguros e sendo mais equipa neste momento para tentar fazer o nosso jogo, aproveitar o nosso ambiente, um jogo de Liga dos Campeões, frente a um adversário muito bom. Queremos provar que também somos muito bons, quer individualmente, quer como equipa”, começou por dizer.
“A minha maneira de trabalhar é sempre idêntica. Os jogadores irem confortáveis para o jogo, com a estratégia mais certa possível, aprimorar os detalhes e terem a melhor informação para estarem seguros. Claro que jogar a Liga dos Campeões, e com uma equipa como o Atlético Madrid é diferente. Mas a minha última mensagem para os jogadores foi: recordem os meninos de 8, 9 e 10 anos que sonharam um dia estar neste palco. É colocar em campo a melhor versão”, continuou, falando ainda sobre Kokçu e Aursnes no meio-campo.
“São dois jogadores que nos podem dar muitas coisas. O último jogo foi muito importante porque trocámos ao intervalo: Kökçü um pouco mais subido e o Fredrik lado a lado com o Tino, até mesmo para pressionar. São jogadores de enorme qualidade e o mais importante é isso, eu poder olhar para os jogadores e tirar o melhor partido deles. Estou a gostar de os conhecer. Dão-nos muita coisa à equipa. Vemos o Fredrik em todos os momentos de jogo, a atacar, a defender, a transitar. Um acelera o jogo de uma maneira; outro tem mais a qualidade do passe longo, em desmarcação. É tirar partido dos dois ao serviço da equipa. Até mesmo comigo o Fredrik já jogou à esquerda do Tino no primeiro jogo, frente ao Boavista mais à frente entre linhas, com o Gil Vicente jogou à direita do Tino. São jogadores de uma cultura tática muito grande. O mais importante é olharmos para eles e sentirmos que podem ter mais do que um papel na equipa”, concluiu