Margarida teve uma conversa séria com Afonso e Marcelo num dos quartos e acabou por ‘abrir o coração’ sobre o seu passado familiar e também ao nível de relações amorosas.
“Nunca tive nenhuma figura masculina que eu sentisse que fosse um exemplo, porque a família da minha mãe está grande parte na França, os irmãos dela estão na França. A minha família nunca foi muito funcional nesse sentido. A minha relação com o meu pai não é muito próxima, porque ele sempre esteve muito longe em todos os aspetos“, começou por dizer.
Ao nível de relações amorosas, Margarida começou por desabafar: “Sempre tive muitas desilusões porque eu não sei se sou eu que atraio as pessoas erradas para a minha vida, quando uma pessoa gosta de mim eu não tenho interesse e as piores pessoas que se aproximam de mim são aquelas que eu penso: é esta mesmo que me vai deixar a vida negra“.
De seguida, a concorrente contou uma história aos colegas: “Uma vez, conheci um rapaz e comecei a falar com ele, marquei para sair com ele, saímos, tudo bem, na primeira vez que estivemos juntos já achei que ele fosse assim um bocado, que tivesse a abusar, eu dava-lhe um dedo e ele queria o braço todo, mas respeitou os meus limites. Depois, para aí no segundo ou terceiro encontro, isto aqui eu nunca contei a ninguém, ele convidou-me para sair, eu fui, entrei no carro, estava ele e mais dois amigos e levou-me para um motel. E eu não conseguia sair“.
Neste ponto da conversa, Margarida emocionou-se ao revelar: “E ele abusou de mim. Felizmente, não me violou, mas abusou de mim e eu estava tão em pânico que não sabia o que havia de fazer, que eu estava sozinha e não conhecia ninguém, não conhecia os amigos, os amigos deles estavam lá e estavam a tratar aquilo com uma naturalidade. E essa pessoa depois no final foi-me levar a casa e eu nunca mais falei“.
Questionada pelos colegas, Margarida disse que não conseguiu apresentar queixa porque tinha “vergonha” e por temer represálias.