O dia 10 de junho ficará marcado na memória dos adeptos de hóquei em patins, mas não pelo espetáculo dentro do rinque. Após a derrota do Sporting frente ao FC Porto, no Pavilhão João Rocha, a tensão saiu das bancadas para as ruas e terminou em violência.
À saída da arena, um grupo de cerca de 40 indivíduos emboscou a viatura onde viajavam cinco elementos dos Super Dragões. O carro acabou incendiado e quatro dos ocupantes ficaram feridos, dois deles em estado considerado grave. O INEM prestou assistência imediata às vítimas, mas as imagens de destruição correram rapidamente o país.
Meses depois, a Polícia Judiciária continua a apertar o cerco. Esta terça-feira foram detidos mais três suspeitos, alegadamente ligados a uma claque do Sporting. A estes são apontados crimes de homicídio qualificado na forma tentada, incêndio, roubo, ofensas à integridade física e posse de armas proibidas.
Com estas detenções, o número de arguidos já em prisão preventiva sobe para seis. Tanto o Sporting como o FC Porto condenaram publicamente os atos, mas os dragões foram mais longe, pedindo uma punição exemplar para os agressores.
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