Miguel Sousa Tavares, no seu artigo de opinião no jornal “Record”, “RASGOU” por completo as reclamações do Sporting CP sobre a arbitragem após a derrota em Guimarães.
Segundo o comentador, o Sporting até tem sete pontos a mais do que deveria ter, pontos oferecidos pela arbitragem.
“Era mais do que esperado: depois de um início de campeonato em que o Sporting, segundo as minhas contas (e de que aqui dei conta então), beneficiou de nada menos do que 7 pontos oferecidos pela arbitragem”, começou por dizer.
“À primeira contrariedade, à primeira derrota em que ocorreu um lance duvidoso, eis que os leões caem em cima da arbitragem, não apenas para justificar o desaire, mas também para criar já o ambiente para o próximo Sporting-Porto”, continuou.
“Está-lhes na tradição e na cultura, não há nada a fazer. Desta vez queixam-se do jogo do Porto e da não expulsão de Pepe, que tanto jeito daria para Alvalade. Pepe podia, de facto, ter sido expulso ou não, conforme o critério dos árbitros (num jogo europeu dificilmente seria), assim como poderia ter sido considerada faltosa a forma como Morita ganhou a assistência para o primeiro golo do Sporting”, disse ainda.
“Na discussão entrou o próprio Presidente do Sporting, com uma curiosa tese: o árbitro, João Pinheiro, não devia apitar jogos do Sporting pois que no passado teria prejudicado o clube; mas o VAR, Hugo Miguel (o responsável pelo maior erro deste campeonato, o golo em offside XL de Paulinho contra o Casa Pia, que valeu 2 pontos), também não deveria poder exercer mais tais funções em jogos do Sporting, pois que estará “condicionado” por esse erro”, concluiu.