Portugal

‘Eu não acompanho muito a seleção nacional’ ‘Só gosto do meu clube , a seleção é-me indiferente’ ‘ ah Portugal joga hoje? Não sabia’ Eu no meu dia menos adepta da seleção nacional : pic.twitter.com/lpkYGTNaJk — Bacelo (@InesBacelo) June 8, 2025

Diogo Costa surgiu sereno mas determinado. O guardião foi peça-chave na conquista da Liga das Nações, defendendo o penálti de Morata e ajudando Portugal a vencer a Espanha nas grandes penalidades. “Queríamos elevar a aura”, começou por dizer à RTP3, visivelmente satisfeito com a união da equipa. “Ajudámo-nos uns aos outros. Todos os nossos penáltis foram bem batidos.” Questionado sobre o segredo por trás da defesa decisiva, o número 1 manteve o mistério: “Ligo muito ao instinto, à leitura do corpo. Tento olhar nos olhos. Vou com tudo para a bola, com o feeling.” Com um grupo cada vez mais coeso e confiante, Diogo Costa deixou uma mensagem clara para o futuro: “Vamos a isso”, numa referência directa ao próximo grande palco — o Mundial de 2026.

Na noite em que Portugal voltou a erguer a Liga das Nações, houve um nome que brilhou de forma especial: Nuno Mendes. O lateral do PSG foi eleito o melhor jogador da final, depois de uma exibição irrepreensível tanto a defender como a atacar. Entre cortes decisivos, arrancadas fulminantes e grande maturidade táctica, houve um momento que captou atenções globais: um lance frente ao prodígio espanhol Lamine Yamal, em que Nuno Mendes mostrou toda a sua classe e frieza. As imagens já correm mundo, como símbolo da grande noite do camisola 5 português. ‼️ LAMINE YAMAL WILL NEVER FORGET NUNO MENDES 😭 pic.twitter.com/pg6cjHpSYY — fan (@NoodleHairCR7) June 8, 2025

Foi mais uma noite inesquecível para o futebol português. Portugal voltou a fazer história ao conquistar a Liga das Nações pela segunda vez, vencendo a Espanha por 5-3 nas grandes penalidades, depois de um empate emocionante (2-2) que só se resolveu no prolongamento. Em Munique, viveu-se um dos momentos mais marcantes da final: Pepe, lenda viva da Seleção, entregou o troféu a Cristiano Ronaldo. E foi o capitão quem levantou, com emoção e orgulho, a taça de campeão europeu, perante uma equipa unida e um país em festa. 𝗔𝗻𝗼𝘁𝗵𝗲𝗿 𝗢𝗻𝗲. 🏆🏆 @UEFAEURO #FazHistória | #NationsLeague pic.twitter.com/VTksuypPg1 — Portugal (@selecaoportugal) June 8, 2025

Num dos momentos mais intensos da noite, Cristiano Ronaldo mostrou o lado mais humano da sua lendária carreira. Durante a decisão por penáltis frente à Espanha, o capitão português recusou-se a assistir aos remates, encostando a cabeça ao ombro de Diogo Dalot, num gesto de ansiedade e fé. Quando Rúben Neves marcou o penálti que selou a vitória, Ronaldo manteve o olhar longe da baliza. Mas as lágrimas denunciaram-no. Ao ouvir o grito de triunfo, deixou-se emocionar, chorando como quem vive o futebol com o coração — mesmo depois de duas décadas no topo. What a scene.! 😱 🥹🥹Cristiano Ronaldo's reaction to the last penalty kick. 🤩😭😭😭 pic.twitter.com/z60u5dmR2O—  𝐅𝐀𝐁𝐀𝐍🥷 (@Priceless_RMD) June 8, 2025

Cristiano Ronaldo abandonou o relvado com sinais de lesão antes do início do prolongamento na final entre Portugal e Espanha, confirmando posteriormente que já sentia limitações físicas antes do encontro. Ainda assim, afirmou que nunca deixaria de dar tudo pela Seleção Nacional. “Já no aquecimento sentia dores, isto já se arrastava há algum tempo. Mas pela Seleção, se fosse preciso partir uma perna, partia. Era uma final, tinha de jogar, dei tudo o que tinha. Contribuí com um golo”, afirmou após a vitória na Liga das Nações. Apesar das dificuldades físicas, o capitão português enalteceu o significado do feito coletivo. “É uma alegria enorme. Esta geração merecia conquistar um título. Fizemos isto pelas nossas famílias, a minha estava aqui presente… Ganhar por Portugal é algo único. T...

A noite não terminou como Cristiano Ronaldo desejava. Aos 88 minutos do duelo contra a Espanha, o capitão português teve de abandonar o jogo devido a uma lesão, sendo substituído por Gonçalo Ramos. O craque, que até aí tinha sido figura de destaque, não escondeu a frustração: ao sair do campo, deixou escapar um palavrão audível que demonstrou toda a tensão do momento. Um gesto que não passou despercebido aos adeptos — nem às câmaras. 📽️ - Cristiano Ronaldo can't continue playing!pic.twitter.com/JaLjen9DAZ— Football Report (@FootballReprt) June 8, 2025

O golo de Nuno Mendes devolveu a esperança à equipa das quinas no embate frente à Espanha. Contudo, o momento não foi imediato: o VAR entrou em acção, instalando-se a incerteza no relvado e nas bancadas. Durante a análise, Oyarzabal tentou pressionar o árbitro com protestos visíveis e persistentes. Foi então que chegou a confirmação: golo válido para Portugal. Mas foi a reacção de Cristiano Ronaldo que roubou os holofotes. A sua expressão, enquanto observava o espanhol ainda em protesto, foi captada pelas câmaras — e tornou-se, num instante, viral por todo o mundo. CRISTIANO 😂😂😂😂😂😂😂 pic.twitter.com/zf9Zesl7rA— Cristiano Ronaldo News (@CRonaldoNews) June 8, 2025

Onze de Portugal: Diogo Costa; João Neves, Ruben Dias, Gonçalo Inácio e Nuno Mendes; Bernardo, Vitinha, Pedro Neto, Bruno Fernandes e Francisco Conceição; Cristiano Ronaldo Suplentes: José Sá, Rui Silva, Nélson Semedo, António Silva, Dalot, João Palhinha, Gonçalo Ramos, João Félix, Renato Veiga, Francisco Trincão, Rafael Leão, Rúben Neves, Pedro Gonçalves, Diogo Jota e Rodrigo Mora. Onze de Espanha: Unai Simón; Mingueza, Huijsen, Le Normand e Cucurella; Fabián Ruiz, Zubimendi e Pedri; Nico Williams, Lamine Yamal e Oyarzabal Suplentes: Raya, Remiro, Porro, Cubarsí, Vivian, Merino, Morata, Gavi, Olmo, Pino, Álex Baena, Grimaldo, Isco, Fermín López e Samu

A arbitragem portuguesa perdeu, esta sexta-feira, uma das suas figuras mais queridas. Rui Freire, árbitro assistente e observador da Federação Portuguesa de Futebol, faleceu de forma inesperada aos 44 anos. A notícia, revelada pela FPF em comunicado, deixou em choque todos os que com ele conviveram. Sem qualquer doença conhecida, Rui partiu de forma súbita, ainda profundamente ligado ao futebol. Natural de Seia e residente em Leiria, formou-se como árbitro em 2006/2007 e viveu o jogo por dentro durante quase duas décadas — primeiro como assistente, depois como observador. Mas o seu contributo ia muito além das quatro linhas. Era dirigente na Associação de Futebol de Leiria, onde apoiava o desenvolvimento da arbitragem local, e esteve na fundação do NAFLIS – Núcleo de Árbitros de Fute...