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Durante o interrogatório da "Operação Pretoriano", 'Macaco' como é conhecido o antigo líder dos Super Dragões, esclareceu o esquema relacionado com a venda de bilhetes. No depoimento, Fernando Madureira afirmou ter sido "aconselhado a lidar sempre em dinheiro" e além disso, explicou que o valor apreendido em sua casa pelas autoridades fazia parte dos fundos do FC Porto. “Vou-lhe dar um exemplo: Este jogo Porto-Rio Ave. Na segunda feira coloco no grupo dos Super, no grupo das reservas, para enviarem o nome e o número do CC. A Sandra recebe, faz uma lista de Excel, envia para a Cátia, da Porto Comercial (…) eu vou lá sexta buscar os bilhetes…. Vão para o contentor…. Estamos ali, damos aos núcleos…. Margem de lucro? Zero. (…) É que se não for eu a ter o controlo e a ter os bilhetes… Ima...

Fernando Madureira afinal enriqueceu à custa do imobiliário. Ao juiz Pedro Miguel Vieira, quando foi detido, disse que vendeu um prédio na Batalha, no Porto, por um milhão e meio: metade para ele, metade para o sogro. Diz ainda que é dono de um alojamento local que avalia em três milhões de euros. Está a fazer uma casa de dois milhões, em Vila Nova de Gaia, que pretendia vender a um jogador do FC Porto.  

Fernando Madureira revelou às autoridades que a venda de artigos online relacionados com a claque 'Super Dragões gerava cerca de 10 mil euros mensais, conforme consta no relatório social. Esta informação foi divulgada por ele próprio no contexto de um pedido para cumprir pena em prisão domiciliária. Ao contrário do que defendeu ao longo dos últimos anos, Madureira admitiu que o negócio era de facto rentável, tentando assim justificar o património que tem demonstrado publicamente.  

Fernando Madureira e a sua esposa estão envolvidos em três inquéritos judiciais distintos, relacionados com atividades ilícitas ligadas à venda de bilhetes. O primeiro inquérito, “Operação Pretoriano”, já resultou em acusações formais, enquanto o segundo, “Bilhete Dourado”, também já tem arguidos. Uma terceira investigação, inicialmente conduzida pelo DCIAP e agora pela 6.ª secção do DIAP do Porto, foca-se em branqueamento de capitais e fraude fiscal. Para este terceiro caso, o Ministério Público solicitou cópias dos telemóveis do casal, apreendidos nas buscas anteriores, devido à suspeita de conterem provas relevantes. Embora os processos sejam independentes, estão todos ligados ao lucrativo negócio de venda de bilhetes, com suspeitas de que o casal tenha obtido rendimentos ilegais sem...

Fernando Madureira, antigo chefe dos Super Dragões, claque do FC Porto, foi acusado pelo Ministério Público de 31 crimes, no âmbito da 'Operação Pretoriano'. Vai continuar em prisão preventiva e Vítor Catão, outro dos acusados, em prisão domiciliária. Fernando Madureira vai responder em tribunal por 31 crimes, a saber: 19 de coação agravada, 7 de ofensas à integridade física, 1 crime de instigação, 1 crime de arremesso de objetos ou produtos líquidos e 3 crimes de atentado à liberdade de informação.  

No Signal Iduna Park foi exibida uma tarja em apoio a Fernando Madureira que está a dar que falar nas redes sociais. A faixa colocada no estádio tem gerado polémica, com alguns adeptos a exigirem liberdade para Fernando Madureira, antigo líder da claque "Super Dragões, do FC Porto A faixa diz: “Free Macaco [alcunha de Madureira]”.

Fernando Madureira, antigo líder dos Super Dragões, vai continuar em prisão preventiva, depois de o Tribunal de Instrução Criminal do Porto lhe ter negado a alteração de medida de coação no processo resultantes da ‘Operação Pretoriano’. De acordo com o despacho, Madureira «veio requerer a substituição da medida de coação de prisão preventiva a que está sujeito por outra menos gravosa, desta feita sem especificar qual», alegando «diminuição substancial dos perigos que justificaram a submissão». Fernando Madureira apresenta a «inexistência de qualquer desacato em eventos desportivos relacionados com o FC Porto, o modo como decorreram as eleições, a renúncia aos cargos na Associação Super Dragões» como motivos para a retirada da medida de coação de prisão preventiva, considerando «desaj...

As autoridades continuam a investigar Fernando Madureira na operação "Bilhete Dourado". Há agora suspeitas que Fernando Madureira tenha feito negócio com bilhetes de jogos da Seleção nacional, especialmente nas partidas realizadas no Dragão. O líder dos Super Dragões ficaria "com uma parte dos lucros" revendendo os ingressos no mercado negro A Federação Portuguesa de Futebol nega qualquer ligação ao líder dos Super Dragões.

César do Paço, empresário que já financiou o partido Chega, investiu 127 mil euros em 2020 para adquirir 51% da SAD do Canelas 2010. Com esse investido, César tornou-se no proprietário do clube, após conversas com Fernando Madureira, que o convenceu a avançar com tal valor. O objetivo era limpar a imagem violenta associada ao clube e promover a sua profissionalização, no entanto, o empresário nunca mais teve notícias desse dinheiro. Para que o projeto pudesse avançar, era necessário obter o registo comercial exigido para operar formalmente. Diante disso, Paço pretende iniciar um processo legal contra Madureira, José Lourenço (ex-dirigente do Chega também envolvido no Canelas) e Rui Barreira, que foi seu advogado na época.  

A CMTV revelou este domingo um novo esquema de Fernando Madureira. O líder dos 'Super Dragões' foi gravado em conversas telefónicas com Bruno Macedo, agente de futebol envolvido no processo "Cartão Vermelho" a discutir negócios relacionados com jovens jogadores. As conversas que começaram em setembro de 2018, dois meses após o início de uma investigação do MP aos negócios no futebol. Na altura, Bruno Macedo estava a ser escutado, sem que ambos soubessem disso.