Apesar da vitória, selecionador deixou reparo aos jogadores

Roberto Martínez mencionou que o triunfo (2-0) da equipa portuguesa contra o Liechtenstein permitiu retirar “aspetos positivos”, embora admita que o desempenho não tenha sido o melhor.

“Faltou mais alegria no jogo. Não foi uma questão tática ou técnica. A atitude foi boa, mas ficámos frustrados. Perdemos tempo. Ficámos numa situação que nos afetou. Mudámos na segunda parte e conseguimos mostrar os conceitos. Defendemos com jogadores de ataque… tivemos uma atitude positiva durante os 90 minutos. Não sofremos golos. O José Sá teve um momento chave. Tirámos muitas notas positivas e conseguimos a nova vitória”, começou por dizer.

“É importante sermos taticamente flexíveis. No futebol internacional precisas de um ou dois dias para dar novas ideias. O Félix é excecional por dentro, mas queria vê-lo na largura e numa posição diferente. Os atacantes foram solidários. Como treinador, preciso de treinar e tentar que os jogadores possam aprender rápido”, continuou.

“Não concordo que foi mais difícil. Todos os jogos são complicados. O resultado esteve sempre controlado. Na primeira parte tivemos frustração. O Liechtenstein parou muito o jogo. Queiramos um ritmo mais alto. Não era um problema de atitude. Era uma frustração que dificultou a chegada ao último terço. Houve as estreias do João Mário e do Toti Gomes, que trazem valências novas à seleção. Era importante ver o Bruma, que tem um perfil específico. A nona vitória está feita e temos que estar ao mesmo nível frente à Islândia em Alvalade. Jogos como os de hoje é para experimentar. O Rúben Neves tem experiência e jogou nessa posição [defesa-central] no Wolves. Os centrais passaram mais tempo no meio-campo. Tem qualidade de passe longo e curto. É rápido a reagir. É uma opção para o futuro”, concluiu.