Arranca investigação sobre doping na equipa de ciclismo W52-FC Porto

A partir do dia 13 de outubro, terça-feira, terá lugar no Pavilhão anexo ao Estabelecimento Prisional de Paços de Ferreira a inquirição de testemunhas, seguida do processo instrutório do “Processo Prova Limpa”, com sessões programadas para os dias 15 e 17, referentes ao alegado tráfico de substâncias e métodos proibidos da equipa de ciclismo W52-FC Porto.

Entre os 26 arguidos do Ministério Público, nem todos pediram a abertura da instrução. Incluem-se os ciclistas José Fernandes, Samuel Caldeira, Rui Vinhas, Daniel Mestre, Ricardo Mestre, e Marco Paulo Vilela Magalhães, todos suspensos pela ADoP (Autoridade Antidopagem de Portugal) por três anos. Juntam-se a eles José Gonçalves, suspenso por quatro anos, Ricardo Vilela, suspenso três anos a que se juntam mais sete anos por segunda violação no passaporte biológico aplicados pela UCI (União Ciclista Internacional), e Joni Brandão, suspenso por seis anos. Daniel Freitas da Radio Popular-Paredes-Boavista foi suspenso por três anos pela ADoP, João Rodrigues foi suspenso por três anos aplicados pela ADoP a que junta mais quatro anos por alterações no passaporte biológico aplicados pela UCI, Amaro Antunes, quatro anos de suspensão aplicados pela UCI por alterações no passaporte biológico.

Os arguidos incluem também Hugo Sancho, que cumpre quatro anos de suspensão aplicados pela ADoP por alterações no passaporte biológico, Adriano Quintanilha, responsável pela equipa W52-FC Porto, Nuno Ribeiro, Hugo Veloso, José Rodrigues, Rui Homero Sousa, José Alves Sousa, Nelson Rocha, Jorge Miguel Formigal Almeida, João Manuel Pereira Rodrigues, Marco Hélder Ferreira, Carina Lourenço, David Ribeiro e a Associação Calvário Várzea Clube de Ciclismo.

A Federação Portuguesa de Ciclismo, a UCI e a ADoP são assistentes no processo, mas é desconhecido quais dos arguidos solicitaram a instrução do processo.

Os processos dos diretores desportivos, Nuno Ribeiro e José Rodrigues, do mecânico Nelson Rocha e do ciclista Jorge Magalhães estão a ser avaliados pelo Colégio Disciplinar Antidopagem.

Este evento mancha a imagem do ciclismo e destaca a importância do cumprimento rigoroso das normas antidopagem no desporto de alto desempenho.