As 10 mortes que marcaram o desporto em 2024

A 5 de janeiro, aos 92 anos, morreu o brasileiro Mário Zagallo. Conquistou quatro Mundiais de futebol. Dois como jogador (1958 e 1962), um como treinador (1970) e um como treinador adjunto (1994). Tornou-se no primeiro campeão mundial como jogador e treinador. Dirigiu a Seleção do Brasil em mais dois Mundiais: 1974 (4.º) e 1998 (2.º).

A 7 de janeiro, aos 78 anos, morreu o alemão Franz Beckenbauer. Campeão do Mundo como jogador (1974) e treinador (1990), campeão da Europa pela Alemanha (1972) e tricampeão da Europa pelo Bayern (1974, 1975 e 1976) e pela Alemanha (1972). Duas vezes eleito melhor jogador da Europa (1972 e 1976) e um dos melhores defesas de sempre.

A 11 de fevereiro, aos 24 anos, morreu o queniano Kelvin Kiptum. Bateu o recorde do Mundo da maratona a 8 de outubro de 2023 (2.00.35), retirando 34 segundos à marca de Eliud Kipchoge. Quatro meses depois sofreu fatal acidente de automóvel, perto de Kaptagat (Quénia), tal como o seu treinador, Gervais Hakizimana, ao embater numa árvore.

A 20 de fevereiro, aos 63 anos, morreu o alemão Andreas Brehme. Grande lateral-esquerdo da Alemanha, eternizou-se ao marcar o penálti que deu o triunfo da Alemanha no Mundial-1990 (1-0), frente à Argentina de Diego Maradona. Foi campeão alemão por Bayern e Kaiserslautern e italiano pelo Inter. Venceu ainda a Taça UEFA de 1991.

A 22 de fevereiro, aos 78 anos, morreu o português Artur Jorge. Quatro vezes campeão de Portugal como jogador do Benfica (1981, 1972, 1973 e 1975) e mais três como treinador do FC Porto (1985, 1986 e 1990). O ponto mais alto da carreira aconteceu em 1987, ao vencer pelo FC Porto a Taça dos Campeões, sendo o primeiro treinador português a fazê-lo.

A 10 de abril, aos 76 anos, morreu o norte-americano OJ Simpson. Figura mediática dos Estados Unidos nas décadas de 70, 80 e 90 do século passado, sobretudo como jogador de futebol americano e ator, mas que ficará para sempre recordado como figura central do assassinato, em 1994, da sua ex-mulher Nicole Brown e ao seu amigo Ron Goldman.

A 5 de maio, aos 85 anos, morreu o argentino César Luis Menotti. Entrou na lenda do futebol argentino ao vencer, como treinador, o Campeonato do Mundo de 1978 e também por não ter convocado Maradona para esse torneio. Ganhou também o Mundial sub-20 de 1979, aí já com Maradona. Como jogador foi campeão argentino e brasileiro.

A 27 de junho, aos 73 anos, morreu o português Manuel Fernandes. Chegou ao Sporting em 1975 para substituir Hector Yazalde e saiu, 12 anos depois, com o segundo maior goleador dos leões, apenas batido por Fernando Peyroteo. Bicampeão no Sporting (1980 e 1982) e vencedor como treinador, de uma Supertaça (2000). Nome mitológico do clube leonino.

A 26 de agosto, aos 76 anos, morreu o sueco Sven-Goran Eriksson. Um dos maiores treinadores da história do futebol mundial, venceu provas europeias (Taça UEFA, Taça das Taças e Supertaça) e provas em Portugal, Itália e Suécia. Em janeiro de 2024, anunciara que tinha um cancro terminal e que tinha, no máximo, um ano de vida.

A 6 de outubro, aos 73 anos, morreu o neerlandês Johan Neeskens. Futebolista importantíssimo de Ajax, Barcelona e Países Baixos nas décadas de 70 e 80. Finalista vencido dos Mundiais de 1974 e 1978, foi médio preponderante do Ajax de Rinus Michels e Stefan Kovács e das Seleções dos Países Baixos de Rinus Michels e Ernst Happel.