A claque do Sporting CP, Torcida Verde, publicou um manifesto criticando as recentes decisões de Frederico Varandas.
O manifesto aborda a alta rotatividade de treinadores, com Rui Borges tornando-se o terceiro técnico em 43 dias.
“Com o terceiro treinador nos últimos 43 dias, Rui Borges, o sucesso do futebol recolocará a nação leonina num renovado artificial estado de euforia, com o inevitável endeusamento do novo treinador do futebol leonino e da infalível ‘estrutura’. A experiência com João Pereira, agora afastado, será definida pelos narradores oficiais como ‘normais dores de crescimento’, prontamente resolvida pelo planeamento científico da ‘estrutura’”, expressa o manifesto.
A Torcida Verde também aborda o impacto das mudanças recentes, incluindo a saída de Ruben Amorim e as consequências no apoio dos adeptos. “Durante os últimos anos, a narrativa oficial potenciou a idolatria a Ruben Amorim e propagandeou a infalibilidade da sempre omnipresente ‘estrutura’, num assomo de arrogância e soberba, surfando uma onda vitoriosa que garantia eternizar-se: ‘O bicampeonato era apenas uma mera formalidade!’.”
Por fim, a claque lamenta a perda de identidade do clube e as consequências desportivas e de apoio dos adeptos: “Uma estratégia ‘comunicacional’ nos antípodas da IDENTIDADE do Sporting Clube de Portugal que teve como resultados imediatos: a pressão da nação leonina, sobre os novos timoneiros do futebol profissional, tornou-se sufocante; as assistências em Alvalade passaram da casa dos 40 mil adeptos para a casa dos 20 mil adeptos, no jogo com o Santa Clara para a Taça de Portugal; uma espécie de esquizofrenia parece contagiar demasiados ‘adeptos’, obcecados com a conquista do bicampeonato, provocando o espectável efeito boomerang que alertámos no manifesto ‘Vitória ou morte’”