Comissão Europeia quer lançar uma proibição que pode mudar o futebol

Uma decisão que vai afetar muitos clubes, tanto amadores como profissionais, está para ser tomada. Segundo o ‘El Confidencial’, a Comissão Europeia está a planear proibir a utilização de relva artificial em instalações desportivas dentro de oito anos, com o objetivo de reduzir a emissão de microplásticos para o ambiente. A presença de purpurina nestas superfícies é considerada prejudicial pelo órgão europeu.

Caso esta proibição seja confirmada, o mundo do desporto irá sofrer um impacto significativo. Apesar de os relvados naturais serem mais comuns nas ligas profissionais, os campos com relva artificial são essenciais para o desporto amador.

Esta decisão surge numa altura em que a preocupação com o meio ambiente tem vindo a aumentar. A Comissão Europeia está empenhada em adotar medidas que permitam reduzir a poluição causada pelos microplásticos. Estes pequenos fragmentos de plástico, presentes em diversos produtos, acabam por chegar aos oceanos e causar sérios danos à vida marinha.

No entanto, a proibição da relva artificial não está isenta de críticas. Muitos clubes argumentam que esta decisão vai prejudicar as equipas amadoras, que não têm os recursos financeiros para manter relvados naturais. Além disso, os campos com relva artificial são mais resistentes aos elementos, permitindo uma utilização mais intensa ao longo do ano.

Em Portugal, muitos clubes já estão a adotar medidas para reduzir o uso de relva artificial e apostar em soluções mais amigos do ambiente.