Na Igreja Matriz de Gondomar, realizou-se a cerimónia fúnebre que reuniu uma multidão de amigos, familiares e conhecidos, todos unidos pelo luto. A missa foi presidida por Dom Manuel Linda, bispo do Porto, que se dirigiu, de forma particularmente sensível, aos filhos de Diogo Jota – Dinis, Duarte e Mafalda –, que, devido à sua tenra idade, não puderam participar na cerimónia.
Após a missa, o cortejo fúnebre seguiu em direção ao Cemitério de São Cosme, a escassos metros da igreja, onde foi realizada uma despedida privada, longe das atenções dos media, como a família tinha pedido. Os dois irmãos foram sepultados no jazigo da família, ao lado da avó materna, criando uma imagem de continuidade familiar e de dor profunda.
Um dos momentos mais marcantes da cerimónia aconteceu quando as namoradas de Diogo e André, num gesto de enorme carga emocional, seguraram os caixões durante a despedida, gerando um silêncio de pesar entre todos os presentes.
Gondomar, cidade marcada pela tragédia, vive um luto coletivo, e a dor da perda ressoa principalmente nos pais Isabel e Joaquim, que enfrentam a dor imensurável de perderem os filhos de uma forma tão abrupta. Rute Cardoso, viúva de Diogo Jota, encontra-se agora a lutar sozinha para criar os seus três filhos, enquanto a comunidade desportiva, tanto nacional como internacional, partilha a sua tristeza.
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