O especialista em arbitragem Duarte Gomes analisou a prestação da equipa de arbitragem no duelo entre o Benfica e o Famalicão.
“Golo legal do Benfica, com análise correta do árbitro assistente em dois momentos: primeiro Rafa, que fez a assistência, partiu de trás da linha defensiva adversária; depois Arthur Cabral, que finalizou com sucesso, estava atrás da linha da bola no momento que o passe foi feito. Tudo certo”, afirma em relação ao golo de Arthur Cabral.
O especialista acredita que ficou também um cartão amarelo por mostrar a João Mário, ao minuto 45′: “Erro de análise do árbitro setubalense, que não se apercebeu que João Mário chegou tarde à dividida e pisou, com negligência, o pé direito de Otávio. Ficou por assinalar pontapé-livre e por exibir cartão amarelo ao médio português do Benfica”.
Duarte Gomes segue destacando um suposto penálti a favor do Famalicão: “Erro relevante da equipa de arbitragem: o braço esquerdo de Tomás Araújo encostou nas costas de Chiquinho, desequilibrando-o, mas o mais determinante foi o facto de o pé esquerdo do defesa tocar, na passada, no direito do adversário, perturbando a sua ação e causando consequente queda.
“Este tipo de infrações são recorrentes e são sempre de punir, independentemente da ligeireza (ou não) do contacto: quem vai atrás tem de ter cuidado e atenção para não tocar em quem vai à frente, em corrida, à velocidade. Se o fizer e isso tiver consequências, tem de haver sanção técnica. A imprudência ocorreu na tentativa de disputar a bola e devia ter sido punida com pontapé de penálti e advertência para o infrator”, termina destacando que era grande penalidade a favor do Famalicão.