O Porto correu.
Mas, por um instante, parou.
No meio do ritmo acelerado da 21.ª EDP Maratona, um abraço travou o tempo. Rute Cardoso estendeu os braços e encontrou Bruno Duarte, o amigo que correu com a camisola que fora de Diogo Jota.
O gesto bastou.
Um abraço, um coração branco na legenda — e o mundo entendeu tudo sem palavras.
Bruno levava no peito o símbolo de uma amizade que nasceu nos relvados do Paços de Ferreira e cresceu com o sonho partilhado da bola.
Aquela camisola vermelha, agora suada e leve, fez-se ponte entre o passado e a saudade.
Quase quatro meses de silêncio e dor, transformados em memória viva, no coração de uma cidade que se deteve para sentir.
O Porto, sempre cúmplice, respondeu com respeito: um minuto de emoção, um mar de aplausos contidos.
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Às vezes, um simples abraço é mais forte do que todas as palavras.
