A direção da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), liderada por Pedro Proença, reuniu-se de urgência após as buscas da Polícia Judiciária no âmbito da Operação Mais Valia.
Foram anunciadas várias medidas, incluindo:
- “Extensão ao mandato 2016-2020 da auditoria que já decorre, desde 17 de março, referente aos anos entre 2020-2024”, com foco em comissões, serviços e recursos humanos;
- “Processo de averiguação interna aos procedimentos administrativos de todos os departamentos”;
- Reforço das “políticas de compliance e dos mecanismos de escrutínio da idoneidade de todos os membros”;
- Criação de um “Comité de Ética” e certificação internacional;
- Aceitação “com efeito imediato” do pedido de revogação de contrato de Paulo Lourenço, ex-secretário-geral e arguido no caso.
A direção encerrou a reunião reafirmando a convicção de que estas medidas garantirão que a FPF continue a ser “um exemplo de boas práticas, transparência e defesa dos melhores valores cívicos e desportivos”.