José Mota não escondeu a sua insatisfação perante a arbitragem de Nuno Almeida no FC Porto-Farense.
Na sala de imprensa, José Mota, mais sereno, reforçou a existência de uma «falta clara» de um jogador do FC Porto, «um pisão sobre o Poloni do avançado, (Samu), que fez com que tivesse de o substituir e foi o segundo golo do FC Porto», criticou. «Depois disso tornou-se mais difícil, porque o FC Porto é uma grande equipa. Tivemos boa organização defensiva, ninguém vem ao Porto jogar de igual para igual, mas procuramos surpreender o FC Porto em contra-ataque. Este plantel tem 18 caras novas e vai dar muitas alegrias aos farenses, sei que eles têm muito potencial», garantiu o técnico.
«Sinto uma enorme alegria nestes 25 anos ter defrontado o Vítor Manuel e agora o filho, Vítor Bruno. Gosto de estar no futebol de forma altiva, sem ninguém me pisar, mas há aspetos em que queria que o futebol mudasse. Para mim hoje não é penálti e o segundo golo do FC Porto é falta. Se fosse a favor do Farense, o penálti não era assinalado e a falta era. O que fizemos para mudar? Há VAR, grandes condições, mas mudamos muito pouco», sublinhou.