A morte súbita de Jorge Costa, aos 53 anos, deixou o futebol português em choque. Capitão lendário do FC Porto, treinador de carreira e mais recentemente Diretor do Futebol Profissional do clube, Jorge partiu na terça-feira, 5 de agosto, após sofrer uma paragem cardíaca.
Desde então, multiplicaram-se as mensagens de solidariedade e carinho para com a família do ex-jogador, cuja presença no futebol era sinónimo de liderança e paixão.
O cardiologista Rui Campante Teles comentou as possíveis causas do trágico desfecho, apontando vários fatores de risco. “O tabaco, a diabetes, o colesterol elevado e a tensão arterial descontrolada são elementos que, em conjunto ou isoladamente, aumentam o risco de paragem cardíaca”, explicou.
Mas há mais. O especialista não exclui o impacto do stress, particularmente em alturas exigentes como o arranque da época desportiva. “Sabemos que o stress, seja ele profissional, pessoal ou outro, pode levar à rutura de pequenas placas nas artérias, o que origina coágulos e pode causar enfartes — e estes, por sua vez, uma paragem cardiorrespiratória”, acrescentou, lembrando ainda que muitas vezes “os sinais de alerta simplesmente não aparecem”.
Gostou do Artigo ? |