No segundo dia do “Thinking Football Summit“, Pedro Proença fez uma apresentação em que abordou pontos cruciais para o crescimento do futebol em Portugal.
Um destaque importante foi a referência à capacidade do país em produzir talentos no campo do futebol, caracterizando Portugal como uma verdadeira “fonte de talento”.
“Nós somos um futebol que gera talento a todo o momento, a toda a hora. Um país que tem o tamanho e a capacidade que tem em termos industriais, somos apenas e com muito orgulho a indústria que gera mais talento no mundo”, referiu o antigo árbitro, que fez questão de salientar que os “portugueses respiram futebol”. “Não é ao acaso que digo que temos o melhor jogador do mundo, o melhor agente e, com toda a convicção, os melhores árbitros do mundo”, começou por dizer, falando em seguida sobre o seu mandato.
“Eu sabia que só podia ter mais do que um mandato se tivesse as melhores condições. Quando eu cheguei, a Liga não tinha dinheiro para pagar a água, luz ou o telefone. Foi preciso reconstruir”, disse, remetendo para o facto de a Liga ter estado “20 anos atrasada em relação às outras” e de ser necessário “estabilidade e recuperação financeira”, concluiu.