O grupo de investidores brasileiro que pretende adquirir 40% da SAD do Marítimo está a ser investigado por alegadas ligações ao Primeiro Comando da Capital (PCC), considerada a principal organização criminosa de São Paulo.
Segundo avança o Correio da Manhã, as autoridades brasileiras estão a investigar o envolvimento do grupo Revee S.A., liderado por João Carlos Mansur, num alegado esquema de branqueamento de capitais ligado ao comércio ilegal de combustíveis, atividade controlada pelo PCC.
O grupo está disposto a pagar 15 milhões de euros pelos 40% da SAD, podendo aumentar a participação para 51% mediante um pagamento adicional de 4,125 milhões de euros caso o clube suba à I Liga.
A venda foi aprovada por larga maioria em Assembleia Geral Extraordinária, com 337 votos a favor, 44 contra e 44 abstenções. O presidente do Marítimo, Carlos André Gomes, afirmou que “o projeto da Revee é levar o Marítimo rumo à I Liga”.
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O clube assegurou que está disponível para cooperar com as autoridades e fornecer todas as informações necessárias às entidades reguladoras, fiscalizadoras ou judiciais.