Lamine Yamal, considerado por muitos o próximo fenómeno do futebol mundial, está agora envolvido numa polémica que vai muito além do jogo. Acabado de celebrar 18 anos, o jovem organizou uma festa de arromba numa luxuosa propriedade em Olivella, na Catalunha, avaliada em 40 mil euros por noite. O tema? Máfia. Os convidados? Estrelas como João Félix, Lewandowski, Gavi, além de músicos e até nomes ligados à Fórmula 1.
Mas o escândalo rebentou com dois elementos polémicos: a contratação de prostitutas e a presença de anões durante a celebração. A indignação não tardou, especialmente por parte da Associação de Pessoas com Acondroplasia e Outras Displasias Esqueléticas, que anunciou já a intenção de processar judicialmente os responsáveis.
A festa rapidamente correu mundo através das redes sociais e, com ela, chegaram as críticas. Uma das mais duras veio de Rodrigo Guedes de Carvalho, jornalista da SIC, que na sua crónica no Expresso foi impiedoso. Chamou ao evento uma “palhaçada lamentável” e criticou ferozmente a atitude de Yamal, recordando ainda um momento durante a Liga das Nações em que o jovem ignorou Cristiano Ronaldo. “Ali percebi tudo. Um fedelho mimado, sem carácter. Não vai dar em grande coisa”, atirou Rodrigo.
Este episódio reacende a discussão sobre o impacto que a fama prematura pode ter em jovens atletas. A idolatria precoce, os milhões, os holofotes — tudo isto pode criar distorções perigosas na forma como lidam com o mundo fora dos relvados.
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O que Yamal fará a seguir — se vai pedir desculpa, justificar-se ou ignorar — poderá ser determinante para a imagem pública do jogador. Uma coisa é certa: talento não chega, é preciso maturidade para o sustentar.