Cristiano Ronaldo não esteve esta manhã em Gondomar, onde decorreu a última homenagem a Diogo Jota e André Silva. Em vez disso, o capitão da Seleção Nacional continua a desfrutar de férias com a família em Palma de Maiorca. Alegadamente, a decisão de não comparecer deveu-se ao receio de transformar o momento íntimo de luto num espetáculo mediático.
Mas para muitos, a explicação não chega. Entre os que não esconderam a deceção está Ribeiro Cristóvão, que, em direto na SIC, criticou sem rodeios: “Como capitão, Cristiano Ronaldo tinha obrigação de estar presente. Esta ausência deixa uma má imagem, e eu partilho desse sentimento.”
Cristóvão foi mais longe, sublinhando que “Diogo Jota era alguém próximo de Ronaldo”, e que “não se pode exigir aos outros aquilo que o próprio capitão não faz.” Acrescentou ainda que “os dois sub-capitães estiveram presentes — Rúben Dias e Bernardo Silva — mas o líder máximo, não.”
A ausência de Ronaldo, num momento tão marcante para a Seleção Nacional, levanta inevitáveis questões sobre o seu papel enquanto figura de referência. Há gestos que não se recuperam.
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