“A primeira parte foi de mais inspiração e atitude, na segunda prendemo-nos um pouco mais à atitude. Na primeira parte não demos chances ao Benfica. Fizemos transições bastante simples. Podíamos ter feito mais que um golo na primeira parte. Na segunda parte entrámos menos bem, deixámos o Benfica crescer e ganhar confiança. Foi uma segunda parte mais competitiva, mais de atitude. É normal pelo cansaço da equipa. Mesmo assim nos últimos 15 minutos podíamos ter matado o jogo. Fiquei feliz pela atitude dos jogadores, agarraram-se uns aos outros”, começou por dizer.
“O mérito é dos jogadores. Eles é que fazem de nós treinadores. Foram capazes de ouvir, aprender, que não íamos mudar tudo, que íamos falhar e vamos falhar imenso. Temos de sofrer uns pelos outros e assim vamos ganhar com toda a certeza. Individualmente têm muita qualidade. Queriam agarrar-se à nossa mensagem. Deixar também uma mensagem aos nossos adeptos. Foram fantásticos. Nuance tática? Procurei ser o que sou. Não fugir muito. Eles estavam a trabalhar isto com o Ruben Amorim. Foi só mudar algumas coisas. A atacar foi um pouco diferente. O sistema é apenas um começo, depois disso há várias mutações e trocas. Cada vez vamos ser melhores. Eles vão acreditar nisso. São os campeões nacionais”, continuou.
“A consequência do ganhar é ser primeiros. Queremos ganhar sempre. Foram só três pontos para mim. Sexta-feira vamos ter um jogo [Vitória SC fora de casa] bem mais difícil, mais difícil do que hoje, não tenho duvidas. Os jogadores agora merecem festejar”, concluiu.