Nunca, em toda a história do futebol português, um plantel valeu tanto. €511 milhões — eis o valor atual do grupo de trabalho do Sporting, de acordo com a última atualização do site Transfermarkt. Um marco que, para além de refletir a qualidade do plantel, é também um espelho da evolução estrutural do clube nos últimos sete anos.
É impossível não recuar até setembro de 2018, quando Frederico Varandas assumiu a presidência do Sporting. O clube vivia um dos seus momentos mais conturbados, ainda a recuperar do choque provocado pelo ataque a Alcochete. Vários jogadores tinham rescindido unilateralmente, e o ambiente em Alvalade era de incerteza total.
Na altura, o plantel leonino valia 157 milhões de euros. O número mais baixo viria um ano depois: apenas 98,25 M€. Mas o projeto de reconstrução já estava em marcha. Com a chegada de Rúben Amorim e a aposta sustentada em jogadores com margem de valorização, o clube começou a inverter a tendência.
Com a conquista do campeonato em 2021, após 19 anos de jejum, a valorização saltou para os 189 M€, seguindo-se 263 M€ após uma boa campanha europeia e vice-campeonato. Após um ligeiro recuo para 234 M€, a conquista do 20.º título nacional impulsionou novamente a cotação do plantel, agora fixada em 328 M€. Hoje, a fasquia subiu para 511 milhões — um crescimento de 224% face a 2018.
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No centro desta valorização está Gyökeres, avaliado em 75 M€, com cláusula de saída nos 80 M€, símbolo do novo paradigma leonino: comprar bem, desenvolver melhor, vender caro. O Sporting de 2025 não é apenas um clube campeão — é uma referência europeia de valorização desportiva e financeira.