A arbitragem portuguesa perdeu, esta sexta-feira, uma das suas figuras mais queridas. Rui Freire, árbitro assistente e observador da Federação Portuguesa de Futebol, faleceu de forma inesperada aos 44 anos. A notícia, revelada pela FPF em comunicado, deixou em choque todos os que com ele conviveram.
Sem qualquer doença conhecida, Rui partiu de forma súbita, ainda profundamente ligado ao futebol. Natural de Seia e residente em Leiria, formou-se como árbitro em 2006/2007 e viveu o jogo por dentro durante quase duas décadas — primeiro como assistente, depois como observador.
Mas o seu contributo ia muito além das quatro linhas. Era dirigente na Associação de Futebol de Leiria, onde apoiava o desenvolvimento da arbitragem local, e esteve na fundação do NAFLIS – Núcleo de Árbitros de Futebol do Lis, deixando ali uma marca de rigor, dedicação e espírito de equipa.
O seu percurso tocou também o mundo académico: foi aluno da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova e membro da Carpe Tuna, onde espalhava alegria e companheirismo.
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A sua irmã, Marta Freire, deixou-lhe uma despedida comovente nas redes sociais: “Levas contigo uma parte de mim… Amo-te muito. Até um dia, querido irmão.”
O funeral de Rui Freire realiza-se este domingo, 8 de junho, às 14h30, em Vasco Esteves de Baixo, freguesia do concelho de Seia.